Danilo - O Príncipe

Nome: Danilo Faria Alvim
Nascimento: 3/12/1920, Rio de Janeiro-RJ
Falecimento: 16/5/1996, Rio de Janeiro-RJ
Período: 1946 a 1954
Títulos: Carioca (1947, 1949/50, 1952) e Sul-Americano (1948)
Posição: Médio



Um dos maiores jogadores de meio-campo do futebol brasileiro de todos os tempos, foi apropriadamente apelidado de Príncipe. Começou sua carreira no América.
No Vasco, continuou a demonstrar toda a sua categoria na fase áurea do mitológico Expresso da Vitória e foi titular de todas as Seleções, inclusive a vice-campeã da Copa de 1950.

"Por pouco Danilo Alvim não ficou inutilizado para o futebol quando começava a jogar como profissional. Em janeiro de 1941, ao descer de um ônibus, na Praça da Bandeira, e tentar pegar um bonde em movimento, foi atropelado por um automóvel. O boletim de uma das enfermarias do Hospital de Pronto Socorro, que depois mudou o nome para Hospital Souza Aguiar, informava que o paciente Danilo Faria Alvim, de 19 anos, jogador do América, havia fraturado as pernas (em 39 lugares! ficando com a tíbia exposta). Ele ficou 18 meses engessado. Somente no segundo semestre de 1942 é que voltou a fazer exercícios de recuperação muscular. Mesmo com dificuldade, sua paixão pela bola era tão grande que nunca o deixou perder as esperanças de voltar a jogar futebol.
Voltou exibindo tanta classe e categoria que logo recebeu o apelido de Príncipe. Sua oportunidade surgiu quando o técnico Flavio Costa levou uma seleção carioca para treinar no campo do América. O centro médio Rui se machucou e Flavio colocou Zazur em seu lugar. Para completar o time reserva, pediu ao treinador dos juvenis do América que indicasse um jogador do clube para terminar o treino. Danilo que estava nas arquibancadas foi chamado e entrou para treinar contra os cobras com muita naturalidade. Terminado o treino, Flavio Costa convocou Danilo.
Antes de se transferir para o Vasco da Gama, ainda jogou no Canto do Rio em 1943. Foi para lá por empréstimo, dispensado pelo técnico do América, Gentil Cardoso. Percebendo a mancada que deu, Gentil o trouxe de volta para Campos Sales.
Danilo foi para o Vasco através do treinador Ondino Vieira, que foi pessoalmente contratá-lo por 90 contos de luvas e 2 contos mensais. Ganhou seu primeiro titulo de campeão carioca em 1947. Repetiu a dose em 1949. 1950 e 1952. Também foi campeão dos clubes campeões em 1948 no Chile. Campeão brasileiro pela seleção carioca em 1950 e campeão sul-americano em 1949. Foi vice campeão mundial em 1950, quando sofreu a maior decepção de sua carreira. Em 1954 se transferiu para o Botafogo onde ficou por dois anos. Mas, já não era o mesmo. Estava chegando ao fim uma das mais brilhantes carreira de um jogador de futebol. Depois de quinze anos correndo atrás da bola, Danilo entregava os pontos. Logo depois virou técnico. Em 1963, como treinador da seleção da Bolivia, conquistou o titulo de campeão sul-americano.
 Danilo Alvim que chegou a ser o “O Príncipe do futebol brasileiro”, passou seus últimos de dias na rua da amargura. Vivendo com uma aposentadoria de salário mínimo, morava em um pequeno apartamento no centro do Rio de Janeiro. Depois da morte de sua mulher, a solidão tomou conta de Danilo. Com a memória desgastada pelo tempo, Danilo faleceu no dia 16 de maio de 1996."



Crônica do jornalista (e vascaíno) Sérgio Cabral em agosto/2010 para a Revista Oficial do Vasco, recordando dois grandes lances de Danilo " O Príncipe do Futebol":


“Vasco x Bangu, domingo de manhã, no Maracanã: o goleiro Barbosa cobrou tiro de meta e correram para alcançar a bola Danilo e Zizinho. Danilo chegou à frente e, com um leve toque com o peito do pé, encobriu o adversário. Ou seja, Danilo deu um lençol no Mestre Ziza, que maravilha! Mas não posso esconder o fato de que, no segundo tempo, Zizinho daria o mesmo lençol em Danilo. Eram dois jogadores fantásticos.
Não me lembro se já contei aqui a estranha matada de bola do Príncipe Danilo, num Vasco x Fluminense. Sei que o ponta-esquerda tricolor, Joel – que não era craque, mas chutava com incrível violência -, disparou uma bola que, se tivesse a velocidade medida, deve ter atingido algo em muito próximo dos 200 quilômetros por hora. Sei que Danilo, a mais ou menos 10 metros do chute, levantou a perna, a bola percorreu-a toda (imaginem onde parou) e o nosso Príncipe saiu com ela como se tivesse recebido o passe de um companheiro.
Para minha alegria, tempos depois vi o Danilo conversando com o Sandro Moreira, na redação do Diário da Noite, onde iniciei minha vida de jornalista. Aproximei-me e entrei na conversa para perguntar a Danilo, primeiramente, se ele lembrava da jogada e, em seguida, para revelar com que parte do corpo matara aquela bola. “Com a cabeça”, me disse sorridente, expressão que traduzi: “com a inteligência”. Mas até hoje, não sei onde a bola bateu. Se fosse no local para onde ela se dirigia, Danilo deveria ter saído direto do Maracanã para o pronto-socorro.”

2011 - Campeão da Copa do Brasil



Em pé: Fernando Prass, Élton, Eduardo Costa, Rômulo, Jumar e Felipe
Agachados: Márcio Careca, Anderson Martins, Bernardo, Felipe Bastos, Fágner, Diego sousa, Alecsandro, Ramon, Allan e Éder Luis

Fonte: Google

Ipojucan

"Comparável a Pelé só Ipojucan". As palavras do radialista Luiz Mendes não são elogios exagerados para Ipujucan Lins de Araújo, grafia correta do nome do atleta alagoano. De fato, foi um dos maiores craques vascaínos de todos os tempos, conquistando muitos títulos com a camisa cruzmaltina. Revelado nas divisões de base de São Januário, atuava como meia-atacante no Expresso da Vitória, a espetacular equipe do Vasco que dominou os gramados do futebol brasileiro nos anos 40 e 50.



Apesar de ter sido um dos jogadores mais altos do seu tempo, com 1,90m, Ipojucan era habilidoso e criativo, comparado a um malabarista com a bola. Seus dribles de efeito, passes de calcanhar e lançamentos inteligentes eram sensacionais. Graças às jogadas surpreendentes de Ipojucan, Ademir Menezes marcou dezenas de gols. Além disso, o próprio Ipojucan também sabia balançar as redes. É o 5º maior artilheiro da história do clube, marcando 225 gols em 413 jogos.

Arredio, detestava treinar e era psicologicamente frágil. Durante o intervalo da final do Campeonato Estadual de 1950, não queria voltar a campo alegando sentir-se mal, mas foi forçado debaixo de safanões do técnico Flavio Costa. Mesmo alheio à partida, caído pela ponta direita, deu um magnífico passe para Ademir marcar o gol do título.

Depois de participar de várias conquistas pelo Vasco, e de integrar a Seleção Brasileira, foi para a Portuguesa de Desportos, onde pendurou as chuteiras. Chegou a ser treinador de algumas equipes e viveu até os 52 anos de idade. Faleceu no dia 19 de junho de 1978, deixando para o mundo os filhos Rita Cássia, de 46 anos e Ipujucan, de 48 anos, que moram em São Paulo.

"O nome verdadeiro do meu pai também era Ipujucan, mas desde a época de bola muitos jornalistas redigiam errado: Ipojucan, Ipojucã, Ipojuca, etc. O certo mesmo é Ipujucan", explica o filho.

Ipujucan Tadeu Lins de Araújo, filho do craque, nasceu no Rio de Janeiro mas vive no bairro Ipiranga, na capital paulista. Ele se sente insatisfeito por pensarem que o pai tenha morrido de tuberculose.

"Isto foi invenção do Armando Nogueira, que eu li no jornal há uns anos atrás! Fiquei indignado! A verdade é que em 1966, enquanto treinava o Noroeste de São Paulo, meu pai passou a sofrer de nefrite, uma doença nos rins. Ficou internado uns quatro ou cinco anos fazendo vários exames, até que a irmã Iraci doou o rim para ele", explicou Ipujucan (filho).

Em 1970, o ex-jogador do Vasco fez um dos primeiros transplantes de rins na América do Sul, no Hospital das Clínicas em São Paulo. O resultado da cirurgia foi um sucesso.

"Nós não tínhamos muito dinheiro. Sobrevivíamos com alguns jogos beneficentes que faziam com veteranos do Vasco e da Seleção Carioca. Na época havia um programa na TV Tupi do apresentador Jota Silvestre. Através desse programa, o Governo Federal premiou os jogadores que ganharam a Copa de 70, concedendo casas lotéricas para cada um. Daí o apresentador resolveu premiar o meu pai também, já que ele foi um dos responsáveis pela primeira grande conquista do Brasil no exterior: o Campeonato Pan-Americano de 1952", revelou o filho do craque.
Só assim a família de Ipojucan passou ter uma situação financeira melhor, porém anos mais tarde o craque voltou a adoecer:

"Por volta de 1977 meu pai voltou a ficar doente, tendo tosses estranhas e muito cansaço. No ano seguinte ele voltou ao hospital devido à disritmia cardíaca. Era época da Copa de 1978 na Argentina, eu me lembro como se fosse hoje. Meu pai resolveu assistir a partida Brasil 0x0 Argentina. Ele vibrava muito com os jogos, mas não deveria ver por causa do coração. Quando voltei da escola soube que ele tinha falecido de parada cardio-respiratória", finalizou.

Nome: Ipujucan Lins de Araújo
Nascimento: 03/06/1926, Maceió-AL
Falecimento: 19/06/1978, São Paulo-SP
Período no Vasco: 1941 a 1954
Números pelo Vasco: 225 gols em 413 jogos
Posição: Meia-atacante
Principais títulos no Vasco:
- 5 Campeonatos Estaduais (1945, 1947, 1949, 1950 e 1952)
- Campeonato Sul-Americano de Clubes (1948)

Fonte: Site Oficial do Club de Regatas Vasco da Gama

Vasco apresenta o reizinho Juninho Pernambucano em uma festa emocionante.

Por: Bruno Giacobbo

A festa que antecedeu a partida contra o Figueirense, em São Januário, tinha coroa e súditos extasiados de alegria. Sim, afinal, todo rei precisa de súditos e de um reino também. Se não tiver essas duas coisas não é um rei de verdade. E o reizinho Juninho Pernambucano tem tudo o que manda o protocolo: mais de dez milhões de súditos e um reino chamado Vasco da Gama. Foi nesse clima de comoção que o soberano cruzmaltino disse suas primeiras palavras.

“Estou voltando para ajudar o Vasco a continuar vencendo. Nunca mais esquecerei o que vocês fizeram por mim hoje. Meu muito obrigado do fundo do coração. Logo estarei em campo jogando e fazendo o que mais gosto de fazer”, disse emocionado.

Juninho falou do centro do gramado. Era o centro das atenções. Mas não estava só. Estava em ótima companhia: a apresentadora da festa foi a cantora e milady vascaína Fenanda Abreu. E como todo monarca que se preze tem seus cavaleiros, lá estavam eles: os ex-jogadores Carlos Germano, Márcio, Luisinho, Edmundo e Geovani, mais conhecido como “pequeno príncipe”, e o técnico Antônio Lopes.

Sir Edmundo também fez questão de dizer o que estava sentindo.

“Fico lisonjeado e agradeço ao presidente Roberto pelo convite. É espetacular estar de novo aqui. Já havia conversado com o Juninho para desejar as boas-vindas. Tenho certeza de que ele brilhará novamente no Vasco”, afirmou.

Na tribuna de honra, a rainha Renata e as princesas Maria Clara e Rafaela aprovavam a homenagem. Giovanna, a mais velha das herdeiras do reizinho, permaneceu, provisoriamente, no Qatar devido a um compromisso escolar. Em breve, ela se juntará à corte de São Januário.

Sob o comando do reizinho, o Vasco da Gama não quer parar apenas na Copa do Brasil. Quer estender as fronteiras do reino e conquistar o Campeonato Brasileiro, a Libertadores e o que mais aparecer pela frente.



Fonte: Super Esportes 

Apresentação do Juninho Pernambucano em São Januário

11/06/2011



Fonte: Youtube

Trem Bala da Colina.

Torcida no Aeroporto Santos Dumont
09/06/2011
Centenas de vascaínos marcaram presença para recepcionar o time Campeão da Copa do Brasil 2011.
Cerca de mil torcedores aguardaram a chegada da delegação no aeroporto Santos Dumont para festejar a conquista inédita da Copa do Brasil.




Fonte: Youtube

Vasco Campeão Copa do Brasil 2011



Fonte: AmoVascoTV

Campeão da Copa do Brasil 2011

09/06/2011

O VASCO É CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL. Em um jogo muito emocionante, e apesar da derrota por 3 a 2 para o Coritiba na noite desta quarta-feira (08/06), no estádio Couto Pereira, o Gigante da Colina conquistou o título nacional, e agora além do título, já tem vaga garantida na Taça Libertadores da América, do ano que vem. Os gols vascaínos, que garantiram a conquista, foram marcados por Alecsandro e Eder Luis. Pode comemorar torcida vascaína, o VASCO É CAMPEÃO!

O Jogo

A partida começou como se esperava, precisando do resultado o time do Coritiba partiu para o ataque, tentando pressionar a equipe vascaína. Mas o primeiro lance de perigo do jogo veio dos pés vascaínas. Aos 4 minutos, Eder Luis arrancou pela ponta direita e chutou em direção ao gol, ali estava a grande arma de ataque dos cruzmaltinos. Na base do chutão, o time paranaense chegava ao ataque, e aos 8 minutos, Fernando Prass faz boa defesa em falta cobrada perto da grande área.

Aos 13 minutos, o Vasco encaixou bem a sua melhor arma ofensiva, e em ótima jogada de Eder Luis pela ponta direita, Alecsandro completou para o fundo das redes o cruzamento do seu parceiro de ataque: 1 a 0 para o Vascão.

A partir daí, o Vasco começou a administrar o jogo, tocando a bola de um lado para o outro do campo, mas essa tranqüilidade duraria pouco. Já que aos 25 minutos, o Coritiba voltou a pressionar, e aos 32 minutos, em um cruzamento de Marcos Aurelio, que tinha acabado de entrar, o time coxa branca chegava ao gol de empate: 1 a 1 no placar! Com o gol, o time paranaense se empolgou e partiu para o ataque. E o castigo para os vascaínos veio no fim do primeiro tempo, quando aos 45 minutos, em mais uma jogada de Marcos Aurelio, o goleiro Fernando Prass até defendeu o chute, mas no rebote o Coritiba marcou o gol da virada. Fim do primeiro e 2 a 1 para o time paranaense.

No 2º tempo, o jogo começa um pouco mais equilibrado, pois o Coritiba já não inicia pressionando o Vasco. Com poucas chances no início, logo no primeiro lance de perigo o Vasco conseguiu empatar a partida, com um gol de Eder Luis, aos 13 minutos: VASCO 2X2 Coritiba.
Após o gol, o time vascaíno tentava administrar a partida, mas o time paranaense partia para cima em busca do resultado, e aos 22 minutos consegue o gol da vantagem, com um chutaço da intermediária: VASCO 2X3 Coritiba.

A partir daí a pressão aumentou, mas o time vascaíno conseguiu segurar o ímpeto do adversário, e segurou o resultado até o fim. Final de jogo: VASCO 2X3 Coritiba, e o GIGANTE DA COLINA CONQUISTA O TÍTULO DA COPA DO BRASIL!

Vasco: Fernando Prass; Anderson Martins, Dedé, Ramon, Allan; Eduardo Costa, Romulo, Felipe (Jumar), Diego Souza (Bernardo); Eder Luis e Alecsandro.

Fonte: Site Oficial do Club de Regatas Vasco da Gama

Autor do segundo gol, o do título, Eder Luis puxa o Trem-Bala da Colina na comemoração (Foto: Ag. Estado)